Mobilidade para milhões - o melhor exemplo: Opel Corsa ‘120 Anos’
120 anos de produção automóvel Opel
Dependendo da variante e da versão, o Opel Corsa é uma excelente opção tanto para pessoas solteiras como para famílias completas. Assim, não surpreende o facto de terem sido produzidos mais de 13,5 milhões de Corsa desde 1982. «O Corsa continua a ser um dos nossos modelos mais importantes na Europa», afirma Xavier Duchemin, Diretor-geral de Vendas, Pós-Venda e Marketing. Assim, o ‘bestseller’ desempenha um papel preponderante neste ano de aniversário. «A Opel tem vindo a democratizar mobilidade nos últimos 120 anos», acrescenta Duchemin. «Nos nossos automóveis colocamos tecnologia pioneira e equipamentos que ficam disponíveis para todos. É para isso que trabalhamos e o melhor exemplo é o Corsa. A gama ‘120’ tem a solução certa para cada pessoa, com equipamento alargado e aos melhores preços.» A série especial Corsa ‘120’ está posicionada acima do nível Edition. Do equipamento de série fazem parte sistemas de assistência à condução como o programador de velocidade com limitador, bem como rádio Intellilink compatível com Apple CarPlay e Android Auto, computador de bordo, ar condicionado, espelhos retrovisores com comando elétrico, entre outros. Os modelos ‘120’ distinguem-se ainda com jantes de liga leve de desenho específico, elementos decorativos cromados e logótipos ‘120’ nas embaladeiras das portas. Os preços das versões ‘120 Anos’ do Opel Corsa iniciam-se em 15.340 euros. Desde 1899: prioridade ao sentido prático O Opel Corsa em geral e o Opel Corsa ‘120’ em particular demonstram como a marca está apostada em oferecer mais do que as pessoas esperam em cada uma das classes de veículos. Os alicerces desta filosofia foram criados no final do século XIX, com a produção do Opel Patentmotorwagen “System Lutzmann”. Este primeiro Opel possuía um motor monocilíndrico de 4 cv e conseguia atingir a velocidade de 30 km/h. A lista de preços, muito curta, já incluía dois extras inovadores. O primeiro era o pneumático, que havia sido inventado por Robert William Thomson, em 1845, mas ainda não tinha real difusão na produção automóvel. O segundo foi o banco de criança, que era possível colocar quando necessário no pequeno automóvel de dois lugares. Este exemplo demonstra como a Opel, desde os seus primórdios, dedicou total atenção aos aspetos ligados à utilização prática do automóvel em vez de se focar na tecnologia como um fim em si mesmo. O primeiro ‘utilitário’ da História do Automóvel
Mais tarde, em 1924, o fabricante de Rüsselsheim foi ainda mais longe para apelar ao consumidor médio, recorrendo, para tal, a uma inovação. A Opel já ganhara consciência de que a eficiência na produção lhe permitia colocar automóveis a bom preço no mercado, tornando-os acessíveis a uma base de clientes mais alargada. É assim que o 4/12 hp inaugura a primeira linha de produção em série na Alemanha, que rapidamente atinge a cadência de 25 unidades por dia. Nos anos seguintes, a Opel lançaria uma família completa de modelos baseada na tecnologia do 4/12 hp, com preços extremamente competitivos. Quanto mais ágil era a produção, menos custos a Opel passava para os seus clientes. De tal forma que os preços da gama 4 hp - modelo do qual foram produzidas 119.484 unidades - eram quase 40 por cento mais baixos em 1931 do que na altura do lançamento. Automóvel para todos, com tecnologia e preço acessível Em 1935, a Opel decidiu-se por um projeto de ‘carro para o povo’. A apresentação do novíssimo P4 realizou-se em novembro e a primeira unidade foi produzida pouco tempo depois. Este modelo de quatro lugares, com motor de quatro cilindros a quatro tempos - «tal como os carros mais caros do mundo», afirmava a Opel no catálogo do P4 - custava apenas 1450 marcos na versão de base. A oferta de um automóvel de características familiares a um preço tão acessível devia-se à excelência que a marca atingira em matéria de produção em massa. Do mesmo beneficiou o Kadett 1, passado uns anos. Este modelo foi um dos primeiros automóveis alemães com carroçaria autoportante em aço, o que melhorava consideravelmente o conforto, a segurança e a durabilidade. O sucessor do ‘carro do povo’ foi o Kadett A, em 1962. Os baixos custos de manutenção faziam parte da receita para o sucesso deste modelo de três volumes e duas portas, com linhas simples e modernas. No habitáculo, o espaço era invulgarmente amplo. O anúncio de apresentação do Kadett A prometia bancos envolventes e espaço de sobra para as pernas. «Reduzimos a quantidade de metal e dispensámos adornos e adereços. Isso só acrescentava custos», lia-se nas peças promocionais. Naquilo que a Opel considerou mais importante, o Kadett destacava-se verdadeiramente. A grande bagageira surpreendia num automóvel tão compacto. E o bocal de enchimento do depósito situava-se no exterior. O catálogo sublinhava: «A mala nunca cheirará a gasolina», naquilo que era uma referência indireta ao grande concorrente de Wolfsburgo. Dotado de um motor moderno montado à frente, arrefecido a água, o Kadett revelava com isso mais uma vantagem de conceção face ao ‘Carocha’. O sucesso não tardou. Em 1965, a Opel já tinha produzido quase 650.000 unidades Kadett. Muito espaço numa pequena plataforma A Opel alcançou, em 1982, mais um grande feito com um modelo utilitário. Na gama de produtos da marca alemã, o novíssimo Corsa A juntava-se a uma geração Kadett que, entretanto, tinha crescido para o segmento dos compactos. Desenhado por Erhard Schnell, o ‘designer’ da Opel que também assinou o emblemático Opel GT, o pequeno Corsa A de apenas 3,62 metros de comprimento sobressaía pelo visual moderno e pelo excelente coeficiente aerodinâmico de 0.36. A gama inicial, formada por carroçarias de três portas (dois volumes) e quatro portas (três volumes), alarga-se logo em 1985 com uma variante de cinco portas. Por seu turno, a versão GSi, com motor 1.6 de 100 cv de potência, viria a tornar-se num dos ícones dos pequenos desportivos. Com o Corsa, a Opel demonstrava, uma vez mais, como era possível criar um habitáculo espaçoso numa plataforma de pequenas dimensões. O Corsa A foi concebido como modelo acessível, de entrada de gama. O sucesso inquestionável desta primeira geração mede-se por nada menos que 3,1 milhões de unidades vendidas até 1993. Corsa ultrapassa 14 milhões de unidades e entra na era elétrica Cento e vinte anos volvidos, a Opel permanece bem no centro da sociedade. A marca disponibiliza, em toda a sua gama de produtos, equipamentos que se encontram normalmente em automóveis mais caros. Agora na sua quinta geração, o modelo Corsa é um dos expoentes da democratização da mobilidade. O pequeno Opel está prestes a alcançar 14 milhões de unidades vendidas, num caminho que será acelerado com o contributo da oferta ímpar em valor da nova versão ‘120 Anos’. A próxima geração Corsa surgirá no final de 2019 e incluirá uma versão com motorização elétrica a bateria. O novo modelo estabelecerá um novo marco na História de 120 anos de engenharia automóvel da Opel e do modo como a marca encara a mobilidade para milhões. |